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terça-feira, 14 de setembro de 2010

A nossa doce e rica Jabuticaba


Conforme o blog da médica especialista em Nutrologia Jane Corona , o suco de jabuticaba eh tudo !
"Os trabalhos com a jabuticaba estão começando a aparecer, mas ainda são poucos. A Unicamp encontrou tantas antocianinas na jabuticaba que decidiu compará-la com outras frutas também ricas neste pigmento. Na jabuticaba o teor superou todas as outras frutas! Ela tem em média 314mg por grama de fruta, mais que a uva (227mg) e a amora (290mg).
A concentração de antocianinas está na casca dura, justamente o que costumamos cuspir quando comemos uma jabuticaba. Para garantir a ingestão deste pigmento milagroso para o colágeno da pele e dos vasos sanguíneos o melhor é bater a fruta com água no liquidificador com algumas gotas de limão e beber o suco, que em Minas é conhecido como jabuticabada. O limão ou outra fruta ácida vai reagir com o pigmento e deixar o suco com uma cor vinho bem acentuada. As antocianinas apresentam propriedades antioxidantes, previnem a oxidação do colesterol, melhoram a circulação sanguínea e protegem a visão. Os benefícios destes pigmentos são inúmeros, inclusive para proteção da pele, uma vez que eles estimulam a reparação dos tecidos ricos em colágeno. Atualmente alguns estudos apontam que essas substâncias ajudam a estabilizar os níveis de açúcar no sangue. A casca também é rica em pectina, uma fibra solúvel que regula o intestino e reduz a velocidade de absorção do colesterol e da glicose.
Na polpa suculenta e doce encontramos ferro, vitamina C e vitaminas do complexo B, particularmente a niacina. Os índios costumavam dar jabuticaba às mulheres grávidas para prevenir a anemia. Apesar de doce é pouco calórica, 100g tem somente 50 calorias e é a quantidade suficiente para preparar um delicioso suco.
A época da frutificação é uma verdadeira festa no Centro Histórico de Sabará em Minas Gerais, onde todos os anos a jabuticaba tem um festival inteiramente dedicado a ela e atrai milhares de turistas. Dizem que a melhor maneira de comer jabuticaba é no pé e que depois que se começa é difícil parar. Uma boa notícia para os amantes desta fruta é que elas quase não recebem pulverizações com agrotóxicos."


Mas quem pensou que parou por ai,nem pensar,pois saiba que essa frutinha tb pode trazer beneficios para a alma seja como lembranca de uma infancia ou em poemas como " jabuticabas para Hemingway" tirado de um lindo blog de poesias :


"Primavera sem guerras na serra e diante das águas paradas do lago havia peixes, vida, festa e um menino feliz. Caio. Joelhos ralados diante de uma árvore. Esferas negras agarradas ao tronco são frutas que lembram os olhos das índias do amazonas. Até o topo se espalhavam sobre os galhos. Eram firmes como um olhar apaixonado mirando a boca que quer, quando a boca quer doce. Doces e miúdas eram brilhantes como os olhos de quem ama. E quando se ama há sorriso nos olhos e os olhos sorriem aos que amam. E toda coragem e destemor pode levar a fraturas ou morte. Flor do Lácio de Bilac, ora direi que aos olhos, bocas e também aos prazeres da alma há de haver dias de glórias, delícias e diabruras. Então pensei no prazer da conquista, lembrei-me de Hemingway e da última flor que amava Bilac. Bruta menina e miúda sou eu. E lembrei-me do olhar de uma índia que conheço e que, sem qualquer sacrifício, eu amo. Lembrei-me do sentido da vida e que viver aquela glória estava agora em minhas mãos. Mas eu estava apenas diante de um pé de jabuticabas. Uma menina diante de um menino com vontade de, livremente, chupar jabuticabas. Subi. Ser feliz é ser você simplesmente um segundo. Mas filosofar enquanto se está a colher frutos é impróprio. Eu não recomendo. Você pode cair. Caio novamente. Desta vez a ordem era subir e saborear o doce sabor das frutas colhidas no pé. Índias esquecem a dor facilmente. Eu aprendi com ela e esqueci os joelhos, olhei para o alto e respirei uma vida distante da guerra. Jabuticabas aos montes. Então guardei estas para Hemingway e para quem mais quiser, a safra está boa."



E como Rubem Alves no texto" O tempo e as Jabuticabas" finaliza:"O essencial faz a vida valer a pena."

;)


Fontes:janecorona.blog.uol.com.br; inspirar-poesia.blogspot.com ; jotamarketing.blogspot.com ( tb foto )

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Momento Sabedoria

Lao Tsé



"Conhecer os outros é inteligência, conhecer-se a si próprio é verdadeira sabedoria. Controlar os outros é força, controlar-se a si próprio é verdadeiro poder."


domingo, 5 de setembro de 2010

Sabonetes Artesanais



Lindos,cheirosos e sobretudo, hidratantes e terapeuticos. Os sabonetes artesanais nao sao dificeis de fazer, mas eh preciso pesquisar fitoterapia, aromaterapia e ter muita criatividade!




Alem disso, em cestinhas ou em embalagens fofas, se tornam belos e otimos presentes curingas.

Para quem quer se aventurar, umas dicas importantes :
-Usar panelinha esmaltada; nunca secar no ventilador ou geladeira; tudo muito limpo e esterilizado; a validade do artesanal chega a mais ou menos 3 meses apos a sua feitura; nao passe produtos oleosos nas formas;use sempre essencias para sabonete e produtos de qualidade; Para cada 1 Kg de base glicerinada para sabonete utilize 30 ml tanto de extrato quanto de essencia.

Prestar atencao com alguns cuidados importantes, como por exemplo em caso de sabonetes artesanais de canela que nao eh indicado parao verao por ser considerada "quente", alem tambem,de poder causar ardencia na pele ao se expor ao sol, como os citricos que nao ardem, mas podem manchar .

Na internet se encontram muitas receitas, mas tome cuidado com elas.Um curso eh fundamental para quem quer entrar nesse mundo e saber melhor o que estah fazendo. No meu caso, fiz os cursos de sabonetes artesanais, velas e perfumaria, todos na African Art no Rio e aqui vou dar uma receita de malva que a-doro!

A malva eh adstringente e mucilagenosa, portanto útil como suavizante de tecidos e antiinflamatória (Bown, D. 1995. The Herb Society of América-Encyclopedia of Herbs & Their Uses. dorling. New York).
Dioscórides e Plínio, na Idade Média já a aplicavam para amolecer o ventre, curar indisposições, tratar queimaduras e picada de insertos.
Suaviza, protege e hidrata a pele inflamada e irritada,alem de não haver nenhuma contra indicação encontrada em pesquisas.

Sabonete de Malva (Tambem indicado para peles que se expuseram muito ao sol):

-Panelinha esmaltada,
-Bastao de vidro,
-Glicerina vegetal hipoalergenica
-Essencia de Malva ( ou opcional)
-Corante alimenticio ( opcional)
-Extrato de Malva ou as folhas bem secas e trituradas( como se fosse para chá),
-Formas plasticas para sabonete ou moldes de silicone ,

Fazer: Pique a glicerina em cubos na panelinha esmaltada, coloque-a em banho- maria e espere derreter sem mexer.
Desligue o fogo , espere ateh formar uma nata em cima. A parte, misture a essencia com o extrato e adicione na glicerina derretida,em seguida, adicione o corante . Mexa e derrame nas formas , espere secar e desenforme. No caso de ter usado as folhas secas trituradas ao inves do extrato, ao desligar o fogo , eh so adiciona-las a glicerina derretida , em seguida , o corante e a essencia ; depois mexer e derramar nas formas .;)


Fotos: A.C. Lara

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sais para um banho terapeutico



foto:http://www.cheirodaamazonia.com.br


Nada melhor para se ralaxar de um dia estressante como um bom banho, caso seja com sais, melhor ainda. Alem de te deixar mais leve, pois o sal em solucao aquosa ( com agua), é excelente condutor elétrico e “absorve” muito bem os átomos eletricamente carregados de carga negativa, que chamamos de íons, facilitando portanto a passagem de corrente elétrica; acrescentado de oleos essenciais calmantes, acaba por torna-se ideal para um banho revigorante e super relaxante. Aqui vai uma receitinha da Momento da Arte.Vc pode aplicar os sais na esponja de banho, umedecer e massagear no corpo todo durante seu banho.


Medidas proporcionais, vc faz a qtde que quiser:
• Sal fino
• Bicarbonato de sódio
• Óleo vegetal de girassol
• Óleo essencial de camomila, ylang-ylang e hortelã pimenta
* Basta aquecer o forno por 10 minutos, desligá-lo e colocar o sal.
Deixe até que a temperatura fique ambiente.
Esse processo desidrata o sal e garante que ele não vá empapar.

O oleo essencial de hortelã pimenta é muito indicado contra dermatites e para a limpeza da pele.
o de camomila é calmante e o ylang-ylang suaviza a derme.
(*O oleo de girasol
possui excelentes propriedades emolientes dando um toque sedoso e macio, hidrata os cabelos e a pele.)


Como fazer:

1-Misture sal de cozinha e bicarbonato de sódio em quantidades iguais;
2-Para cada 1 xícara e meia do preparado, coloque duas colheres de óleo de girassol;
3-Acrescente os óleos essenciais (em média 10 gotas são suficientes);
4-Embale em sacos de tule ou pano fino, coloque umas fitas coloridas e uma etiqueta para identificar.

E tah pronto seu banho anti-estresse !

Dicas para manter o relacionamento quente.

Nove passos para manter o relacionamento quente. Sao as dicas da Abril.com passadas por Nelma Penteado ,consultora nas áreas de relacionamento, autoestima e motivação .


"O casal quando é companheiro costuma ter bom relacionamento.


A vida a dois exige compreensão, companheirismo e renovação constante da convivência. Casais costumam passar muito tempo separados por interferência do trabalho e outras ocupações. Alguns até se esquecem do quanto é prazeroso estar com o parceiro e que as pequenas atitudes fazem a diferença para que o tempo juntos seja inesquecível.

A consultora em relacionamentos Nelma Penteado afirma que algumas atitudes, se praticadas, podem evitar que a monotonia tome conta do romance. "Em anos de casamento ou namoro, muitas conversas e ações que antes existiam são deixadas de lado e é neste momento que a atenção ao outro deve ser redobrada", afirma.

Blog do Kama Sutra
Especial sexo

"A troca de afetividade, delicadeza, telefonemas para falar sobre saudade que se sente no meio da tarde ou brincadeiras a dois são formas de manter o amor e a paixão aquecidos, sem cair na rotina desgastante", lembra Nelma, que lista nove passos para esquentar a vida a dois. Confira:

Autoestima nas alturas
Massagear o ego do companheiro é sempre positivo para ambos. Vale lembrar que os elogios não são preferências femininas. Os homens também gostam de ser bem-vistos e qualificados. Fale ao outro sobre sua beleza, charme e sensualidade.

Um dia de cada vez
Prestar atenção no parceiro e destinar um momento do dia ao seu amor é muito importante. É positivo ter o pensamento de que hoje você vai fazer o seu companheiro feliz e ficará feliz pelo bem-estar dele. Colocar aquela roupa sensual que ele gosta é um bom exemplo.

Pedir desculpa
Uma regra importante é não dormir brigado com o parceiro. As diferenças devem ser resolvidas e solucionadas antes do amanhecer, para que não aumente a distância entre os casais.

Jogos amorosos
Crie jogos amorosos e eróticos; faça brincadeiras ao menos uma vez ao mês. São atitudes que aquecem e incrementam as relações.

Dance
Não ter vergonha do próprio corpo é muito importante para atrair o parceiro com um strip tease, danças e brincadeiras que o deixarão surpreso. Segurança e autoconfiança são pontos primordiais para o êxito.

Saídas a dois
Planejar passeios e viagens a dois é uma maneira de ter um tempo a mais para aperfeiçoar o relacionamento dos casais. Conversar, se conhecer ainda mais e participar da vida do outro diretamente é essencial.

Ter objetivos em comum
Planejar atividades juntos a médio e longo prazos, como viagens e mudanças no rumo profissional, ajuda a proximar o casal. Objetivo comum cria cumplicidade e companheirismo para concretizar os projetos traçados.

Voltem a ser crianças
Parece infantil, mas brincadeiras de crianças podem ter desfechos maravilhosos, como a guerra de travesseiro que acaba entre os lençóis, com muito carinho.

Surpresas
Elas são sempre bem-vindas. Enviar flores, levar a um restaurante diferente para comemorar aniversário de casamento, ir a um motel diferenciado e distante da cidade, ligar no meio da tarde para dizer “oi”, enviar um e-mail romântico..."




Fonte: Abril.com

Artigo sobre os relacionamentos amorosos atuais.




Achei interessante esse artigo e postei aqui para uma reflexao de futuro.

Artigo:
Sexualidade: Reflexões sobre Relacionamentos Amorosos na contemporaneidade.


Jefferson Cliffiton Nepomuceno de Sousa
Luís Bruno de Meneses Santo*
Antonieta Lira e Silva**

Resumo

O amor, para o senso comum, é tido desde antiguidade como sentimento misterioso e poderoso capaz de prover desde uniões matrimoniais até guerras. Mas, afinal o que é esse amor? Como podemos interpretá-lo diante do comportamento sexual que a humanidade apresenta na atualidade? No presente ensaio, buscamos refletir, com base bibliográfica, qual a percepção do sexo no contexto dos relacionamentos amorosos na contemporaneidade.


Introdução

O presente artigo tem como objetivo principal refletir sobre os relacionamentos amorosos na contemporaneidade e a partir destas reflexões, identificar a evolução do amor e do sexo na atualidade, bem como os aspectos psicossociais envolvidos. Para tanto, iremos analisar a evolução dos relacionamentos amorosos deste a antiguidade até os dias atuais, focando na dinâmica das relações sexuais amorosas da atualidade. A reflexão sobre relacionamentos amorosos é uma temática bastante discutida, porém atual e relevante diante de nossa atualidade. Nas últimas décadas, constituiu-se no Ocidente uma nova cartografia do social, em que a fragmentação da subjetividade ocupa posição fundamental. Essa fragmentação não só constitui uma forma nova de subjetivação, como também serve de matéria-prima por meio da quais outras modalidades de subj
etivação são forjadas. De acordo com estudos recentes, modificou-se a relação do sujeito com seu objeto. Vive-se numa sociedade em que as pessoas não mais se permitem ficar tristes, não toleram o fato de serem frustradas. Instalou-se uma ordem social segundo a qual as pessoas valem pelo que aparentam, e não pelo que são, predominando, cada vez mais, o individualismo. Segundo Birmam, “os destinos do desejo assumem, pois, uma direção marcadamente exibicionista e autocentrada, na qual o horizonte intersubjetivo se encontra esvaziado e desinvestido das trocas inter-humanas”. (2001, p. 29) Na contemporaneidade, nos deparamos com uma ordem do descartável, do “ficar” ou relacionamentos líquidos, da quantidade em detrimento da qualidade, onde as pessoas podem dar prevalência ao exterior ao invés do interior, onde há uma diminuição da complexidade e envolvimento dos relacionamentos, provocando desde fracassos e estragos a novas formas de se relacionar na vida amorosa.


Portanto, diante desse cenário sobre os relacionamentos amorosos, refletir sobre as questões da afetividade é de absoluta importância para tentarmos e
compreender os cenários sexuais atuais, já que a intensidade e o excesso pulsional é característica marcante de tais comportamentos.

Sexualidade na história e suas representações

No percurso histórico dos comportamentos sexuais, da pré-história até a atualidade, observa-se a prática sexual para além das funções vitais e instintivas, estando imbricada com as relações psicológicas e sociais embora. A partir de várias leituras sobre as primeiras representações e reproduções sexuais, como artes rupestres, observa-se a priori, uma norma sexual semelhante aos animais, ou seja, conforme a “lei da natureza”, as relações sexuais ocorriam em momentos propícios. Estas primeiras reproduções plásticas do cotidiano primitivo deste homem revelam suas observações e descriminação entre os sexos, primeiramente através de animais com características sexuais relevantes, e posteriormente a reprodução de momentos sexuais de casais humanos e rituais em grupos. Com um intenso processo de reprodução e conseqüentemente um acelerado crescimento dos grupos primitivos surge à necessidade de subsistência e uma cooperação monogâmica. As relações monogâmicas tornam-se prioritária, pois diante de escassos recursos de sobrevivência para todo o grupo a monogamia tem, como principal objetivo, garantir a vida de seus descendentes. Evoluindo para uma era mais representativa e complexa da sexualidade, período marcado pelas explicações míticas grego-romana, é exposto à relevante preocupação sobre a própria origem e a origem do mundo. Todas estas duvidas, medos, e falta de uma regra que explicasse a origem de tudo e de todos, os levaram a recorrer a explicações divinas. Uma destas explicações da criação do universo e tudo que nele habita é o mito de Adão e Eva onde, segundo Gêneses, tudo foi criado por Deus, sendo a terra criada por etapas (haja a luz,... o firmamento,... o mar,... as águas, etc.), posteriormente cria o homem (Adão) a sua semelhança, tornando-o assim um ser vivente. Finalmente, vendo a solidão de Adão, Deus cria uma companheira, a partir da costela de Adão, chamada de mulher e ao casal o paraíso lhes pertencia, montando uma noção de natureza humana onde o pecado estaria próximo ao desejo, impulso e descompromisso.

Não podemos deixar de mencionar também as representações dos órgãos sexuais do homem e da mulher, pois desde a pré-história a humanidade atribui aos órgãos sexuais poderes sagrados, poder este de promover a vida quando unidos. Estas celebrações, aos órgãos masculinos e femininos, caracterizam o falicismo, que pode ser culto ao falo (pênis) ou Yoni (vulva). O termo “falo” deriva do grego “phallós”, símbolo de fertilidade e força, sendo que, o poder do falo sempre estava aliado a um deus, como por exemplo, Dionísio na Grécia e Baco em Roma. Registros arqueológicos datados de 25 mil anos atrás comprovam o quanto é antigo a celebração do sexo. Estas celebrações se davam mais por medo de perder o poder inexplicável, de gerar vidas, dos órgãos masculinos, ou seja, as celebrações eram formas de demonstrar o valor que realmente era imposto (Taylor, 1997). A representação plástica da vulva da mulher se dava através de estatuetas de mulheres nuas e desproporcionais numa tentativa de representar estágios da reprodução, como o período de fertilidade e de gravidez. Os elementos da natureza, também estavam associados à sexualidade, por exemplo, a água e o frio estavam para o sexo feminino e o fogo e o calor representava a masculinidade. Segundo Carl Jung (apud Taylor, 1994), os primitivos usavam os símbolos fálicos com grande liberdade, não confundindo jamais, o falo do símbolo ritual, com o pênis ou a vulva. Não somente no decorrer da antiguidade, o falo era tido como um maná criador (símbolo de fertilidade divina), mas até hoje.

O homem se espalhou por todo o território terrestre e levou consigo a tradição do falicismo e o representaram através de inúmeros objetos, elementos e animais. Alguns alimentos eram e ainda, são considerados afrodisíacos por lembrar o formato de órgãos sexuais. As formas do falo eram representadas em monumentos, como tonens e obeliscos feitos em grandes proporções e de diversos materiais (ouro, prata, bronze, cobre, pedras, etc. (Livro bíblico, Deuteronômios) Quanto ao sexo e a religião, observa-se que ambos mantiveram estreitas laços desde a pré-história, com o misticismo e os rituais sagrados, expressos livremente pelas diversas culturas até a civilização contemporânea.


Desenvolvimento humano e social na construção da subjetividade amorosa e sexual

A idéia de sexualidade como finalidade reprodutiva e de poder se manteve na subjetividade das civilizações por muito tempo até o século XIX com as grandes descobertas da psicanálise freudiana, na qual o sexo passou de uma simples função reprodutiva e de poder para uma representação além dos órgãos reprodutivos, ou seja, o sexo também como função na constituição da personalidade e lugar do sujeito na sociedade. A sexualidade na contemporaneidade vem sendo compreendida como além das funções psicossociais, pois os cenários socioculturais afetam diretamente nas representações de gênero e formação da subjetividade. (Heiborn, 2006 p.34) Hoje, o adolescente expressa a necessidade de reafirmar-se em sua identidade e em uma sociedade que suprimiu os rituais de passagem da adolescência. No período da puberdade, não existe mais a iniciação nem a aprendizagem através da cultura, as etapas apresentam-se de formas variadas diante das novas configurações familiares da contemporaneidade. A adolescência diferente da puberdade tem características tanto universais quanto peculiar, na qual, conforme o ambiente sócio cultural que o jovem está inserido será demarcado pelo despertar da sexualidade que, segundo Freud a sexualidade não surge de modo abrupto nesse momento, mas sim numa construção da subjetividade sexual desde o nascimento. Atualmente temos testemunhado certos movimentos da rebeldia juvenil, não que até então ela não fosse expressa, mas o adolescente se organiza de uma nova forma ainda pacífica, porém com um ar de atitude e independência, indo às ruas para manifestar suas idéias num impressionante movimento que teve a aprovação de todos os “chamados adultos”. Está mais uma vez reconhecido o seu poder de expressão, contestação e mudança; e com o aval da sociedade.

Buscando uma compreensão em relação aos aspectos ligados ao exercício da sexualidade, faz-se necessário uma compreensão global da adolescência onde no período de crescimento, que se inicia fisicamente com a puberdade e termina
quando se atinge a maioridade, o corpo cresce novas funções surge, a mente se desenvolve, o ambiente modifica-se, a qualidade das sensações afetivas e sexuais se transforma, nesse período denominado como adolescência. Segundo Papalia (2006), a adolescência, fase peculiar da transição biopsicossocial, é um período caracterizado pelas transformações biológicas e pela busca da definição de um papel social, determinado pelos padrões culturais do meio social que esta. A adolescência começa com a puberdade, período no qual consiste em mudanças biológicas que produzem a maturação sexual, iniciando uma série de mudanças especificamente sexuais, que culminam como desenvolvimento e a manutenção dos órgãos sexuais e com a resposta fisiológica adulta. (Papalia, 2006) Diante disso, começa o desenvolvimento da subjetividade amorosa e sexual, onde a identificação principal é com o sentido atual do amor, a contingência mais necessária a necessidade mais contingente; mas esse amor que para a maioria das pessoas é considerado como um problema, o problema de ser amado, e não o de amar, onde amor para eles pode ser algo simples, mas que encontrar o objeto apropriado para amar ou ser amado é onde mora a dificuldade.

A explicação que se dá a essa atitude é de que nas culturas tradicionais em geral, amar não significa subsídios para um laço matrimonial, pois o casamento formal era decidido por convenções sociais. Porém, essa realidade mudou com o tempo, e hoje nas últimas gerações, com relação ao conceito de amor romântico, tornou-se universal e com a finalidade de promover a felicidade individual do amor, que pode então resultar em casamento. Com as novas configurações sociais, a liberdade de amar, a felicidade do homem moderno consiste no privilégio que é dado ao objeto em detrimento da importância da função. O amor que se baseia somente na atração sexual e a consumação da realização sexual, observada na atualidade com os relacionamentos “fast-food” ou o famoso comportamento do “ficar”, é um amor considerado não duradouro, devido a ausência de interação, um vínculo que não vincula, entre outros fatores que são a base de alguns relacionamentos atuais. Mas por outro lado, algumas pessoas consideram lucrativas essas trocas amorosas onde o prazer é satisfeito abrindo possibilidades de novas trocas.

Pensando nisso e comparando a noção de “sexualidade” para psicanálise, onde a sexualidade está para além do simples ato sexual, pois os impulsos oriundos dos afetos sexuais é o que vai mover a vida do sujeito. Diante disso, os relacionamentos atuais podem fazer surgir um vazio que nunca será preenchido, pois na ética do prazer imediato e rápido não existe lugar para grandes investimentos amorosos o que pode frustrar o sujeito. (Martinez, 1998).


Sexualidade e seus lugares na sociedade

De um ponto de vista ocidental, é possível perceber diferentes tipos de vínculos amorosos que se configuram em níveis diferentes de investimentos. Podemos observar quatro tipos de configurações amorosas, como o Sexual que se caracteriza como o investimento que na realização do contato genital, o Eros como a evolução para além do contato físico o enlace sentimental, a Philia sendo o sentimento de familiaridade com envolvimento sentimental sem sentido sexual biológico e o Ágape ou Caritas caracterizado como amor de companheirismo ou bem ao próximo. Portanto, o que vai caracterizar o sexo como amor ou parte de um relacionamento é o grau de intensidade da conjuntura destes diversos modos de relacionar-se, deixando as configurações contemporâneas sobre os relacionamentos a cargo das necessidades sentimentais individuais. Fazendo um recorte para a atualidade, é notável a condição humana em que as pessoas estão imersas em decorrência da capitalização com a idéia de subjetividade individual, no qual, cada pessoa é responsável por sua constituição e manutenção emocional, fazendo com que se minimizem cada vez mais as relações interpessoais e ceda espaço para a acelerada comunicação em massa, como os e-mails e chats da internet que ao contrário do ideal de aproximar as pessoas fornece a opção do sujeito relacionar-se sem se envolver emocionalmente, no qual o deixaria em estado de dependência ou compromisso, pois a escolha de novos relacionamentos depende apenas de um clique em outro contato, afinal estar só frente a uma tela de computador parece mais confortável do que vivenciar encontros reais e partilhar emoções.

Segundo Rollo May, no passado recalcava-se o sexo e aflorava-se o amor, já na atualidade recalca-se amor e entrega-se a paixão, porém não é que tenhamos superado ou suplantado, mas esse novo modelo se apossa, hoje, da imitação grosseira dos sentimentos que não são expressos ou bloqueando-os.

O fato da exclusão e repreensão dos investimentos amorosos sendo satisfeitos por meio de práticas sexuais descompromissadas é mais uma evidência da evolução narcísica da sociedade, onde a auto-realização amorosa estaria a serviço da liberdade. Acentuando as significações sobre o casamento, observamos a visão da estabilidade financeira e independência oriunda do casamento (Duby, 2000). Onde o papel da mulher era de ter os seus sentimentos devidamente “domesticados e abafados” (Del Priore, 1997). Segundo Calligaris, o casamento ainda é importante na sociedade atual, porém não mais fundamental, pois o mais importante a ser considerado é o amor e a cumplicidade para crescimento pessoal independente de estar casados ou não, ficando clara a importância da afetividade no relacionamento.


Considerações Finais

Com base em todas as transformações do comportamento sexual desde os simples enamoramentos até os matrimônios ou formas de se relacionar sexualmente na atualidade, houve uma grande evolução de papeis tanto da mulher quanto do homem na sociedade e consecutivamente no seu papel nos relacionamentos amorosos.

Portanto, só nos resta questionar sobre novos tipos de relacionamento que predominarão no futuro, novos comportamentos e atitudes frente a sexualidade, novos modelos, de família de relacionar-se, amar e os valores éticos e morais que serão tomados como embasamento. Por fim, como característica do ser Humano, sempre estar em busca do livre arbítrio ou liberdade tanto nos relacionamentos quanto aos sentimentos, corporal e mental, promove e vai promover sempre a vida e a manutenção das diversidades comportamentais na sexualidade e com o relacionamento amoroso, portanto amar sempre independente da configuração e contexto sexual.


Fonte: Psicologia- http://www.redepsi.com.br Foto: Internet

(Foto:http://4.bp.blogspot.com)
Guia sobre o orgasmo feminino para mulheres modernas

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Óleos Essenciais: Formas de Uso

Adoro usar óleos essenciais, tanto em aromatizadores quanto nos sabonetes que faço.Tinha vontade de postar sobre esse tema aqui no blog e aproveitei esse site que achei bem explicativo e apropriado. Segue abaixo:


"O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através dos aromas. Já na China e Índia as substâncias aromáticas também eram populares centenas de anos antes da era cristã, quando eram utilizadas em incensos, porções e vários outros tipos de acessórios. Mas foi só a partir da Idade Média, com o processo de destilação introduzido pelos cientistas muçulmanos, que se iniciou a real comercialização dos materiais aromáticos bem como o seu estudo. Era o pontapé da “revolução” nesta área. Logo começaram a surgir os primeiros livros sobre o uso médico das ervas medicinais e seus óleos, criou-se o termo “Aromaterapia”, as técnicas de destilação se renderam a tecnologia e passamos a nos surpreender, dia após dia, com as recentes descobertas que tratam dos poderes da natureza em benefício do ser humano.
A aromaterapia, basicamente, procura transmitir toda a energia (a força vital da planta) concentrada nos óleos essenciais ao paciente. Afinal, esta energia pode atuar positivamente sobre o nosso corpo e mente, trazendo bem estar geral e melhorando a nossa qualidade de vida. Mas é imprescindível alertar que o tratamento terapêutico utilizando os óleos essenciais deve sempre ser administrado por um profissional da área, capaz de avaliar e acompanhar o quadro de cada paciente – levando em consideração seus aspectos físicos, mentais e emocionais. Neste sentido, os óleos essenciais são comumente empregados de três formas distintas: por inalação, absorção pela pele ou ingestão.

Inalação

É considerada a forma mais segura de utilização dos óleos essenciais. Aqui uma parte do aroma inalado vai para os pulmões via traquéia, penetra nos brônquios, bronquíolos e alvéolos e passa para a corrente sangüínea nas trocas gasosas. Em paralelo, a outra parte do aroma vai ate o cérebro e estimula determinadas áreas do sistema límbico e do hipotálamo, que controlam a maioria das funções vegetativas e endócrinas do corpo. Há dois tipos: a inalação direta e a indireta. A inalação direta é utilizada no tratamento de problemas específicos do aparelho respiratório, como asma, bronquite, sinusite, etc. Neste caso, pode-se empregar de 6-15 gotas de óleo em um vaporizador de ambientes a quente ou de 1-2 gotas em um lenço. Já a inalação indireta visa trabalhar o emocional (o psicológico) através dos aromas. Aqui se costuma utilizar de 6-15 gotas em um difusor de aromas de vela/lâmpada ou elétrico.

Absorção pela pele

Na aromaterapia a via de administração mais utilizada é a cutânea, pois além da ação farmacológica das substâncias que compõem o óleo, a massagem por si só já traz claros benefícios ao paciente. No entanto, é imprescindível saber fazer a diluição do óleo essencial nos óleos carreadores para se obter uma boa ação terapêutica. Vejamos alguns exemplos, assumindo que 1 ml de óleo equivale a 22 gotas.
Diluição 1% – usada para óleos de aroma muito forte ou caros como jasmim, neroli e rosas.
1 colher de sopa de óleo carreador – cerca de 1-2 gotas de óleo essencial;
50 ml ou 50 gramas – 11 gotas ou 0,5 ml de óleo essencial;
100 ml ou 100 gramas – 22 gotas ou 1 ml de óleo essencial;
250 ml ou 250 gramas – 55 gotas ou 2,5 ml de óleo essencial.
Diluição 2% – usada para peles muito sensíveis e com tendência alérgica (tipo de bebês). Também é empregada para óleos caros e fortes.
1 colher de sopa de óleo carreador – cerca de 2-3 gotas de óleo essencial;
50 ml ou 50 gramas – 22 gotas ou 1 ml de óleo essencial;
100 ml ou 100 gramas – 44 gotas ou 2 ml de óleo essencial;
250 ml ou 250 gramas – 110 gotas ou 5 ml de óleo essencial.

Diluição 3% – comumente usada na massagem aromaterápica para melhor ação medicinal.
1 colher de sopa de óleo carreador – cerca de 5-6 gotas de óleo essencial;
50 ml ou 50 gramas – 33 gotas de óleo essencial;
100 ml ou 100 gramas – 66 gotas de óleo essencial;
250 ml ou 250 gramas – 165 gotas de óleo essencial.

Diluição 5% – usada em problemas agudos como dores e inflamações sérias.
1 colher de sopa de óleo carreador – cerca de 9-10 gotas de óleo essencial;
50 ml ou 50 gramas – 55 gotas ou 2,5 ml de óleo essencial;
100 ml ou 100 gramas – 110 gotas ou 5 ml de óleo essencial;
250 ml ou 250 gramas – 275 gotas ou 12,5 ml de óleo essencial."




Mais detalhes no site do
oleosessenciais.org

Esclarecendo : O que é AROMATERAPIA ?


(
Foto:http://bravacursos.com.br)

Mais do que na moda, a Aromaterapia também eh bem estar e cah pra nós, eh uma delicia ter a casa bem cheirosa ;)
E, enfim, encontrei onde melhor  pode definir a Aromaterapia , e jah compartilhando aqui:



"Aromaterapia é um ramo da osmologia(estudo dos odores e aromas) que consiste no uso de tratamento baseado no efeito que os aromas de plantas são capazes de provocar no indivíduo."(wikipedia).Consiste em ajudar no tratamento de enfermidades do corpo e da alma com óleos extremamente concentrados extraídos dos vegetais. Esses extratos chamados essências ou óleos essenciais contêm as substâncias que dão perfume às plantas e, por isso, seu odor é a característica principal.
Os óleos essenciais são divididos em três categorias: os que tonificam o organismo e favorecem o bom humor; os que estimulam e regulam as principais funções do corpo; e os que têm um efeito calmante sobre o corpo e o espírito.


Os óleos essenciais possuem propriedades anti-sépticas reconhecidas, como as da Lavanda e do Gerânio, que são eficazes contra infecções causadas por bactérias, vírus e fungos. São também apreciados pelas propriedades desintoxicantes do limão, alho, eucalipto e pelos efeitos calmantes junta à sensação de bem estar e harmonia que parecem produzir um efeito preventivo sobre as doenças.

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