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domingo, 23 de dezembro de 2012

Fionn mac Cumhaill

Fionn mac Cumhaill , transcrito em inglês como Finn MaCcool .
Foi um caçador, profeta e guerreiro mítico do ciclo feniano da mitologia irlandesa, da Escócia e Ilha de Man
Fenianos eram os guardiões da Irlanda contra os bretões.


Uma história de amor........ celta:

"Finn mac Cumhaill era o nome de um valoroso guerreiro que tinha em seu comando outros não menos valentes combatentes que em grupo o seguiam e em sua honra ostentavam o nome de Fenianos.

Ele era filho do corajoso Cumhaill e da bela Muirné cujo os encantos faziam páreo duro com os profundos conhecimentos místicos que lhe foram legados por seu pai que era ninguém menos do que Tadg mac Nuadat, um dos maiores druidas que a Irlanda já viu e cujo a herança de sangue criaria vínculos de descendência com os próprios Tuatha Dé Danann.

Como fruto desta união Finn tinha herdado de seus pais a força de Cumhail e a inteligência ( e beleza ) de Muirné, não por menos ele era invencível no campo de batalha, admirado por seu povo . louvado em sua valentia até por reis e cobiçado por todas as mulheres. ( e mesmo por futuros sogros (as) que o viam como genro ideal para suas filhas ) 

A idade avançava e escolher uma esposa se fazia necessário para dar continuidade a sua linhagem e por forças alheias a sua vontade,derivada mais de acordos políticos do que a vontade de seu coração, Finn teve a encantadora Gráinne como sua prometida o que garantiria uma prole com origem social calcada na antiga aristocracia irlandesa do qual infelizmente o nosso herói não possuía. 

Ocorre que eles não se amavam, o casamento fruto do arranjo político e mesmo a diferença de idade não era da menores. Assim nesta condição quando Gráinne travou contato com o jovem Diarmuid Ua Duibhne o amor não tardou a acontecer. 

Sim, porque o jovem Diarmuid desfrutava do convívio do casal num nível de intimidade enorme pelo fato que ele era tomado como filho fosse pelo próprio Finn e por outro lado a jovem Gráinne como toda moça de ´´boa família´´ era mantida desde a tenra infância afastada de qualquer contato masculino no intento de assim manter-se casta e pura para seu futuro esposo. 

Não tardou para o amor de Diarmuid e Gráinne se consumar, tornando como derradeira solução dos jovens amantes fugirem. E, com os Fenianos e o próprio Finn em seu encalço onde é relatado uma caça no melhor estilo de gato e rato onde de um lado temos vitalidade do apaixonado Diarmuid se revelando um desafio poderoso a astucia do furioso marido triado Finn .

Ao final o casal de jovens amantes quando encurralados em seu abrigo na mata pelos Fenianos recebem uma pequena ajuda dos deuses, ficando Gráinne invisível pela obra da magia para que pudesse fugir dali e deixar Diarmuid tranqüilo para lutar.

O abrigo tinha várias entradas, oito salvo engano, ficando cada grupo de Fenianos de guarda junto as portas para que Diarmuid não escapasse enquanto aguardavam a chegada do próprio Finn ao local para dar a ordem de atacar sem piedade o jovem traidor.

Ocorre que cada grupo que fazia guarda nas portas do abrigo eram divididos na sua origem ( com cada qual pertencendo a um clã e reino distinto ) e lá a lealdade deles seja em relação a Finn , mesmo a Diarmuid ou ao seus irmãos de armas entre Fenianos começou a vacilar. Sim, porque alguns se colocavam fiéis a toda prova ao líder Finn, outros nutriam franca simpatia a Diarmuid e alguns queriam simplesmente aproveitar a oportunidade para se vingar de ambos.


Sabe-se lá percebendo esta situação de ´´rebelião´´ a flor da pele entre os Fenianos o fato que Finn não deu a ordem de ataque como era esperado para no lugar colocar-se em desafio para duelar sozinho com Diarmuid. 

Por seu Diarmuid, talvez inspirado por um forte ardil percebendo a situação periclitante ali presente, não encarou o desafio e disse que se o seu coração o fez trair Finn com sua noiva também através da voz do coração não podia negar para si mesmo que nunca seria capaz de levantar a espada contra Finn mesmo que isto dependesse sua própria vida e dito tal coisa largou de suas armas diante do espanto dos presentes para prontamente ficar de joelhos em posição de ser executado sem esboçar reação alguma .

Como reação depois de ouvir isto, num lance não menos dramático de reviravolta de enredo tão comum as lendas celtas , Finn termina saltando de suas armas ao chão fazendo menção que também não podia partir para o duelo.

De toda forma havia ali um impasse quase que insolúvel que envolvia a honra de ambos, onde tanto não era possível deixar Diarmuid simplesmente ir embora com Gráinne e nem Finn deixar sem resposta aquela traição.

Daí os deuses surgem trazendo de volta magicamente Gráinne, alguns falam que o próprio Lugh, intervindo na situação inspirados na forte honra que Finn e Diarmuid revelaram naquele momento tão crucial e conseguem selar a paz entre os dois. O resto para o casal foi na base : ´´ E foram felizes para sempre ´´ Desde é claro nunca mais aparecessem as vistas de Finn e os Fenianos bem como também partissem em exílio da Irlanda.


Falamos de uma época onde a Irlanda encontrava-se organizada numa incipiente confederação de 04 Reinos rivais, onde Tara figurava como um poder simbólico que buscava harmonizar os conflitos na medida do possível a partir da autoridade esvaziada de uma triarquia decadente dos ´´Reis Supremos´.

Outrora Tara era toda-poderosa e seus Reis Supremos entronizados em meio de uma grandes cerimonia que marcava a união deles misticamente ( ou mesmo carnalmente segundo alguns ) com as divindades do panteão celta. Assim, os Reis Supremos representavam os deuses entres os homens ou mesmo eram o elo de contato privilegiado com o Outro-Mundo.

Ocorre que poder dos Reis-Supremos antes era assentado em bases militares e não situando apenas como algo meramente figurativo e de teor altamente mistico-religioso cujo o respeito era bastante vacilante seja por conta dos interesses conflitantes dos reis dos quatros reinos ou mesmo por descrença dos súditos dos antigos ritos e deuses. 

Neste contexto, surgiram os Fenianos que arregimentado pessoas de todos os quatro reinos e ignorando qual fosse sua origem social partiam para defender a todos por toda a Irlanda.

O casamento de Finn com Gráinne era promissor na medida que ela sendo filha de um dos Reis Supremos ( Cormac mac Airt ) poderia ele unir numa só pessoa o Poder Espiritual de Tara com o Poder Militar dos Fenianos de modo que não restaria aos 04 Reinos do que submeter-se a nova autoridade constituída.

A respeito do Triângulo Amoroso entre Finn,Gráinne e Diarmuid existem mais de uma versão onde é modificado desde a ordem dos eventos até detalhes secundários. Assim temos :

- Diarmuid ora situa-se como primo de Finn, seja como seu sobrinho , filho adotivo ou meramente figura como grande amigo ;
- o primeiro encontro de Diarmuid com Gráinne se dá na sua viagem para ser apresentada ao seu futuro marido,pelo contrário se veêm pela primeira vez no que seria sua ´´festa de noivado´´ ou ainda tudo ocorre quando já está casada.
-Finn estaria se casando pela primeira vez , seja já seria viúvo com filhos ou mesmo veio se casar depois de tudo isto ;
-Fergus e Ossian ( filhos de Finn ) já seriam nascidos e em outras versões ainda não;
- Diarmunid é causa da traição, Gráinne que maliciosamente o seduziu ou bem ambos foram vítimas de um encantamento malicioso
- Na fuga de Diarmunid com Gráinne eles contaram com ajuda de alguns deuses ( Lêr, por exemplo ), noutra a salvação foi a astúcia de Diarmunid e por fim o sucesso se deu devido a misericórdia de Finn.

O básico é que houve uma traição conjugal e por conta dela uma divisão entre os Fenianos na medida em que alguns ficaram ao lado de Diarmunid o que minou gradualmente a autoridade de Finn e o respeito do Povo para com ele.

Assim no lugar de ser arquitetado uma união política-institucional da Irlanda sob os auspícios de Finn , fazendo uma junção entre Poder Espiritual de Tara e o´´ Manu Militare´´ dos Fenianos , vemos o inverso onde Finn termina morrendo em combate( por volta do ano 283 ) e os Fenianos extintos após vencidos na Batalha de Babhra. ( no ano de 284 )

No final os Reis Supremos lhe fazem oposição e buscam apoio numa aliança duvidosa entre os Reinos de Munster/Cúige Mhumhan( terra-natal de Gráinne ), Ulster /Cúige Uladh, Connacht /Cúige Chonnacht e Leinster /Cúige Laighean que deixam a rivalidade de lado pra dar com combate a Finn e aos Fenianos.

Ao final os Fenianos são totalmente destruídos. "

Mais sobre


Fonte: Wikipédia; Canal Celta
Img:http://bohemianpages.blogspot.com.br/2012/01/fionn-mac-cumhaill-giants-causeway.html

Triskle ou Triskele, Triskel, Triskelion



                                                Celtic

Símbolo celta que representa as tríades da vida em eterno movimento e equilíbrio como:  
* nascimento, vida e morte
* corpo, mente e espírito
* céu, mar e terra.
Passado, Presente e Futuro; Primavera, Verão e Inverno... Os ciclos de transformação.

A triskle girando para a direita, sentido horário simboliza o desenvolvimento e a triskle no sentido anti-horário exemplifica a proteção.


Para SABER MAIS sobre este e outros símbolos celtas



Imgs: net

Por que o Druidismo?

Tentarei responder de forma poética, que é a forma que mais puramente poderei me expressar e na qual me inspirou a fé que me guia.

Bom, vamos lá, então, porquê o Druidismo?

Por ter sido predestinada a vivenciar isso. Fui levada pelas mãos do destino através da espiritualidade.
A mesma que sinto forte ao meu redor, quando abraço uma árvore ou sento à sua sombra.
Quando sinto a energia da terra fluindo pelo meu corpo e quando fecho os olhos para ouvir o vento.
Quando estou plantando ou colhendo, me sintonizando com cada erva.
Quando decifro o que a natureza me diz e sente.
Pelo amor à minha alma xamã, ao que sou e sinto desde sempre.
Pelo que me inspira em cura, agradecimento e versos.
No desejo acreditado de harmonia, razão e gestos,
capazes de melhorar o mundo, numa sincronia porquê não, perfeita.
Na fé que sempre tive, de que bom plantio traz boa colheita.
De que tudo é dinamismo e que é preciso refletir, melhorar, renovar...
Que é preciso menos individualismo, mais amor e gentileza.
Um amor de verdade,com civilidade, dado,compreendido, com certeza
que eh preciso observar, respeitar e seguir o fluxo da natureza,
Aprender lições de harmonia e equilíbrio, viver com valor, gratidão e leveza.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

'IRREPETÍVEL'



Img: Google

"Cada um de nós, enquanto partícula exclusiva do todo que é a vida, deve encarar cada encontro e reencontro como uma etapa evolutiva na conquista do "algo" com que, na tal altura do exame final, acredito, ser-se-á abençoado.
Sejamos ou não marionetas do destino, cada instante do nosso percurso é indiscutivelmente uma oportunidade única, por mais que, no absorver dos minutos, possamos discordar ou não compreender determinados "pormenores". Por isso, há que ter sempre em mente que, mais importante do que remar contra a maré, é determinante continuar a ser-se maré, com ou sem remos, com ou sem rimas, mas sempre e fundamentalmente com assinatura.
Em resumo: cada instante é irrepetível, e vale sempre a pena. "


Francisco Moreira

Fonte:Blog Essências-FM
http://essencias-fm.blogspot.com.br/2012/07/irrepetivel.html
Img:net